PARIS ELYSEES atua ha mais de 20 anos no mercado
internacional da perfumaria, sendo cada vez mais sinônimo de produtos de
qualidade associados a preço acessível.
O Nosso foco principal é oferecer fragrâncias de altíssima
qualidade. Para isso, a Paris Elysees investe na cadeia de abastecimento
buscando as melhores matérias primas naturais.
A EXTRAÇÃO DOS TESOUROS AROMATICOS
Existem vários métodos que permitem a extração dos tesouros
aromáticos, que fazem parte da composição dos perfumes da Paris Elysees.
Gostariamos de compartilhar um pouco desses segredos...
1. Destilação a base de vapor de água
2. “Expressão” a frio
3. Absoluto
4. “Enfleurage”
5. Extrato CO2 (crítico)
1. A DISTILAÇAO USANDO VAPOR DE ÁGUA
Este processo é o mais comum para obter a maioria dos óleos
essenciais. Esta operação é feita usando um “alambique” de aço inoxidável. Este
método é o mais suave e o mais produtivo para se obter a extração dos óleos
essenciais, pois as plantas não são diretamente imersas na água fervendo. De
fato, um calor agressivo demais poderia prejudicar os mais sutis aromas. O
processo consiste em fazer passar vapor de água, em baixa pressão (+/- 0,05
bars) .
O vapor de água, por efeito mecânico, irá arrastar as micro
bolsas de óleo essencial que possui a planta, e depois irá passar dentro de uma
serpentina refrigerada com água fria para se condensar em liquido através de um
tanque cheio de plantas aromáticas.
A deslocação do ar pelo vapor também protege as substâncias
da oxidação. Na saída, teremos junto o óleo essencial e uma água floral (usada em
composições perfumadas de baixíssima qualidade), que deverão ser separados, por
diferença de densidade, usando um decantador chamado de “essencier” (antigo
vaso florentino)
2. A “EXPRESSÃO” A FRIO
Este método é usado somente para os “zestes” citrinos, ou
seja, as frutas cítricas (hesperídios). O óleo essencial (chamado de essência)
se encontra em bolsos de tamanho bem pequeno, na superfície da casca da fruta.
A casca da fruta é separada mecanicamente da própria fruta, sendo depois perfurada
por micro agulhas ou raspada mecanicamente, para depois ser mecanicamente
prensada. A extração do suco da fruta pode se fazer também usando centrifuga. O
extrato obtido é decantado, e depois filtrado sobre papel molhado, para separar
as partes aquosas dos óleos essenciais. Este tratamento convém muito bem a esta
família de essências, já que se tratam de aromas muito frescas que não resistem
ao calor.
Para garantir a estabilidade desses óleos essências, usamos
camaras refrigeradas ate sua utilização nas composições.
3. O ABSOLUTO
Neste outro processo de extração, matérias primas como
mimosa, jasmim, violeta, estão sendo colocadas em recipientes a vácuo junto com
solventes voláteis (hexane por exemplo), que depois de se evaporar, resultam em
uma pasta muito aromática, chamada “concrète”.
Esta pasta é posteriomente diluída em álcool etílico, e
depois filtrada para retirar as ceras. Na ultima fase, um processo clássico de
destilação sob pressão reduzida permite eliminar o álcool etílico, resultando
no “ABSOLUTO”, verdadeiro tesouro aromático, que usamos com frequência em
nossas composições naturais.
4. L’ENFLEURAGE (“ENFLORAMENTO”)
O enfloramento (processo quente) é usado com pétalas de
flores de menor fragilidade (a rosa por exemplo). As pétalas são banhadas num
banho de gordura de origem animal, aquecido varias vezes. Quando as flores
entregaram toda sua essência, elas são retiradas e substituídas por outras, e
isso tantas vezes seja necessário para obter uma gordura saturada. Desta forma
se consegue uma “pomada” de enfloramento, que poderá ser usada como perfume
solido. Da mesma forma que no processo de extração anterior, esta “pomada “ pode
ser batida com álcool etílico e depois filtrada para retirar as ceras. Na ultimá
fase, um processo clássico de destilação sob pressão reduzida permite eliminar
o álcool etílico, resultando no “ABSOLUTO”. O enfloramento a frio, pode ser
usado para pétalas mais frágeis, como o jasmin. O principio é o mesmo, mas as
pétalas são colocadas acima de uma placa de gordura fria. O custo alto deste
método fez ele quase ser abandonado hoje.
5. O EXTRATO CO2
A originalidade deste processo vem do uso do solvente CO2
(dióxido de carbono). Sendo inerte de um ponto de vista químico, de origem
natural, não toxico e de baixo custo, este solvente proporciona um método muito
interessante. Porem, o processo acaba sendo de custo final mais alto e não “entrega”
as mesmas notas olfativas que nos processos tradicionais. Esta técnica é mais
usada para obter aromas no setor agro-alimentar.
OLEOS ESSENCIAS NATURAIS : SEMPRE MELHOR, SEMPRE DIFFERENTE
Apesar das constantes melhorias da indústria química e da
elaboração de uma gama extensa de óleos essências sintéticos derivados de
produtos de origem petroquímica, o uso de matérias primas naturais, e de óleos
essenciais naturais continua sendo hoje a maneira mais eficaz de oferecer
aromas de amplo espectro aromático, de grande riqueza e com melhor qualidade olfativa.
Porém, é fundamental entender que uma mesma espécie de planta, ou flor, ou
arvore irá “entregar” um óleo essencial com chemotipo diferente, dependendo da
região ou pais onde foi cultivada (diferença de sol, de clima, de altitude,
etc....). Por exemplo, o alecrim terá uma concentração maior em cineol no
Morroco, de canfora na Espanha e de verbena na França ou na África do Sul.
DIFFERENÇA ENTRE
QUALIDADE ARTESNAL E INDUSTRIAL
Paris Elysées busca usar em sua grande maioria óleos
essências oriundos de pequenos produtores no mundo inteiro que praticam uma
destilação artesanal, com um “savoir-faire ancestral”. Da mesma forma, Paris Elysées
investe hoje no plantio das suas próprias plantas aromáticas em centenas de
acres adquirido ao longo dos últimos dez anos em Madagascar.
Na destilação artesanal, as plantas aromáticas são
certificadas biologicamente ou de origem selvagem (matéria prima de qualidade
ainda superior). A destilação é mais demorada para obter todas as frações aromáticas
procuradas. Ele é feita de forma lenta, com baixa pressão e na temperatura mais
baixa possível para garantir a integridade olfativa das matérias primas.
O tempo de destilação varia para cada caso. Para a lavanda,
por exemplo, 90 minutos são suficientes, enquanto este prazo pode chegar a 24
horas para o cravo ou para o famoso Oud.
Na destilação industrial, as plantas aromáticas são
submetidas aos coadjuvantes da agricultura moderna, como produtos químicos
solúveis na água (pesticidas, herbicidas, fungicidas...). O processo de
destilação é mais curto, resultando em frações aromáticas incompletas. Isso é
feito submetendo a matéria prima a alta pressão e altas temperaturas. A
destilação é neste caso chamada de “forçada”, resultando em óleo essencial de
qualidade inferior, potencialmente contaminado pelos agrotóxicos usados no
plantio.
CONCLUSAO
Paris Elysées busca usar em sua grande maioria óleos essênciais
oriundos da natureza, tratados e extraídos segundo as mais ancestrais tradições.
Este cuidado nos permite oferecer ao mercado produtos de altíssima qualidade
olfativa, sendo na amplitude olfativa, na durabilidade e na fixação de nossos
produtos. Esta obsessão pelo óleos essências naturais nos permite hoje iniciar
uma nova fase com o inicio de uma nova linha que usara não somente os óleos essências
naturais por suas propriedades olfativas, mas também por suas propriedades
preventivas para saúde, que está se idealizando com o lançamento da linha E2
Essential Elements.
WW.PARIS-ELYSEES.COM
Amiga eu tenho uma fragrância dessa marca e adoro. Tanto o aroma quanto a fixação são ótimos. Depois que usar me conta o que achou!
ResponderExcluirhttp://www.arianebaldassin.com
Conheço muito de ler em blogs, e só produtos bons, quero saber sua opinião também rs.
ResponderExcluirBj
www.blogsemprebelas.com
adoooro o que eu tenho dessa marca. me surpreenderam de cara!
ResponderExcluirjá usei e gostei muito!!! e como é complexo o processo....não é a toa que os perfumes da Paris Elysees são maravilhosos! bjs
ResponderExcluirJá vi em alguns blogs, é um processo bem detalhado hein, mas ainda não experimentei os perfumes deles.
ResponderExcluirBeijos.